Terça-feira, 29 de Outubro de 2024
Telefone: (54) 3385 1019
Whatsapp: (54) 996691013
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo limpo
29°
14°
26°C
Tapera/RS
Tempo limpo
No ar: CLÁSSICOS DA STUDIO – As músicas que marcaram época: anos 80, 90 e início de 2000.
Ao Vivo: CLÁSSICOS DA STUDIO – As músicas que marcaram época: anos 80, 90 e início de 2000.
Studio News

Músculos feitos em laboratório são colocados em humanos pela primeira vez

Músculos feitos em laboratório são colocados em humanos pela primeira vez
29.01.2020 10h09  /  Postado por: fernando

Pesquisadores japoneses colocaram tecido cardíaco em paciente com sucesso

Na última segunda-feira (27), pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, anunciaram que conseguiram realizar um transplante de músculos cardíacos em um paciente com sucesso. Ao invés de substituir o coração inteiro por outro órgão, eles colocaram folhas degradáveis contendo células musculares do coração nas áreas danificadas.
Para aumentar as células do músculo cardíaco, a equipe utilizou células-tronco pluripotentes induzidas (iPS). Para criá-las, os pesquisadores retiram as células, da pele ou do sangue de um adulto, e as reprogramam de volta ao estado pluripotente embrionário. Nesse ponto, eles podem fazer as células iPS se transforarem no tipo que desejarem. No caso, foram criadas células musculares cardíacas.

O paciente que recebeu o transplante sofre de cardiomiopatia isquêmica, condição que faz o coração ter problemas para bombear o sangue, já que não é irrigado suficiente. Em casos graves, o transplante é a única solução. Os pesquisadores esperam que as células musculares secretem uma proteína que ajude a regenerar os vasos sanguíneos, melhorando a função cardíaca do paciente. Outras nove pessoas devem passar pelo mesmo procedimento nos próximos três anos.

Se tudo der certo, o procedimento pode ser uma alternativa aos transplantes cardíacos. Além de ser mais fácil obter células iPS do que um coração compatível, é mais provável que o sistema imunológico do paciente tolere mais as células do que um novo órgão.

“Espero que se torne uma tecnologia médica que salve o maior número de pessoas possível, pois já vi muitas vidas que não pude salvar”, concluiu o pesquisador Yoshiki Sawa em entrevista coletiva.

Via: Science Alert

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Prosseguir