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Petrobras anuncia aumento de R$ 0,41 no preço da gasolina e de R$ 0,78 no diesel

Reajuste para as distribuidoras entra em vigor nesta quarta-feira (16)
Petrobras anuncia aumento de R$ 0,41 no preço da gasolina e de R$ 0,78 no diesel
15.08.2023 14h43  /  Postado por: mateus

Petrobras anunciou, nesta terça-feira (15), que aumentará em R$ 0,41 o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. O reajuste entra em vigor nesta quarta (16).

Conforme a empresa, considerando-se a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição do produto comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.

Em nota, a Petrobras ressalta que, apesar do aumento, no ano, a variação acumulada do preço de venda de gasolina para as distribuidoras é uma redução de R$ 0,15 por litro.

Já para o diesel, a estatal aumentará em R$ 0,78 o preço médio de venda para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do produto comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba, diz a companhia.

“Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda”, ressalta a estatal.

Justificativas

Para justificar a alta nos preços, mesmo após o fim da política de preços baseada na cotação internacional, a Petrobras afirma que a “consolidação dos preços de petróleo em outro patamar” e o fato de a Petrobras estar “no limite da otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares”, levou ao reajuste dos combustíveis anunciado nesta terça (15).

“Ciente da importância de seus produtos para a sociedade brasileira, a companhia reitera que na formação de seus preços busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”, declara a petroleira.

ZH

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