Inicialmente prevista para outubro, implosão do Olímpico deverá ocorrer em dezembro
Apesar da satisfação pela campanha do time de Renato no Brasileirão e na Copa do Brasil, os gremistas ficam com o coração pequenino quando lembram do que está para acontecer com o Olímpico. O velho estádio, de tantas glórias em seus 58 anos de vida, irá abaixo. Não há mais volta. No entanto, ganhou sobrevida: a derradeira implosão, inicialmente prevista para outubro, ocorrerá na manhã de um domingo na última quinzena de dezembro.
Embora já tenha iniciado timidamente com a retirada de cadeiras do anel superior e a destruição de algumas salas, a demolição do Olímpico se intensificará depois que o Grêmio mudar de vez para a Arena e o Centro de Treinamentos, nas proximidades da nova casa. Isto só acontecerá, no entanto, após a assinatura do novo contrato com a OAS – prevista para ocorrer em até duas semanas. Aí, a parceira terá um prazo de 10 dias para liberar uma verba de R$ 15 milhões para a conclusão do CT e a estrutura administrativa do clube na Arena, o que vai demorar até o final de novembro. A mudança, de fato, se daria na segunda semana de dezembro, após o término da participação no Brasileirão – para evitar qualquer prejuízo à preparação dos jogadores.
A partir daí, o Olímpico será entregue às máquinas e aos técnicos da Ramos Andrade, que vão proceder com a segunda etapa do processo: a demolição mecânica – já liberada pela Prefeitura. Ao mesmo tempo em que o primeiro anel será derrubado por escavadeiras, a implosão do prédio, etapa derradeira da demolição, será preparada. O período também será utilizado para a obtenção de licenças ambientais, autorização de uso de explosivos em área urbana por parte do Exército e de liberação do espaço aéreo junto ao 5º Comando Aéreo Regional (Comar).
A implosão do Olímpico deve ser transmitida ao vivo por redes locais de TV. O canal National Geographic estuda a produção de um documentário do evento, nos moldes do realizado na derrubada da Fonte Nova em 2010.