Inspirado na pop-art, Jota Quest revela a capa de seu novo álbum
Durante o Rock In Rio, o Jota Quest já havia revelado que “Funky funky boom boom” seria o nome de seu sétimo álbum de estúdio. Agora, os mineiros revelam a capa do trabalho. Trata-se da clássica tela “Martini Miss”, de Mel Ramos, célebre representante da pop-art e contra cultura norte-americana, que ganhou fama mundial após começar a pintar sensuais pin-ups ao lado de logomarcas famosas, no final da década de sessenta.
A ideia ganhou força quando o baixista PJ, fã do trabalho de Mel Ramos, se encontrou pessoalmente com o artista, hoje com 78 anos, que se mostrou empolgado com a possibilidade de ter uma de suas telas na capa de álbum de uma banda brasileira. O próprio Mel intermediou pessoalmente a liberação do uso da obra junto ao Modernism Inc. de São Francisco, na Califórnia. Esta não é a primeira vez que o artista vê uma de suas telas estampando capas de discos. Nos anos 90, bandas como Blur e Rage Against the Machine tiveram a mesma inspiração. A direção de arte é assinada pelo designer e fotógrafo mineiro Antônio Andrade, editor-chefe da revista Cake.
Com lançamento confirmado para a primeira semana de novembro, “Funky funky boom boom”, produzido pelo norte-americano Jerry Barnes, com co-produções de Adriano Cintra (Ex-CSS e atual Madrid) e Pretinho da Serrinha (Seu Jorge e Trio Preto+1), terá 15 faixas e chega às lojas pela Sony Music nos formatos: digital, CD, e edição especial em vinil. O álbum foi gravado no estúdio Minério de Ferro em Belo Horizonte (MG) e marca o retorno do Jota Quest às influências da black music, que pontuaram sua chegada a cena pop-rock brasileira, no final dos anos 90.