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Sobe para 81 número de mortos por coronavírus na China

O número de mortos pelo surto de coronavírus na China subiu para 81 nesta segunda-feira, após a província de Hainan divulgar seu primeiro caso fatal, o de uma mulher de 80 anos cuja família havia chegado da cidade de Wuhan – onde a epidemia teve início – no último dia 17. A província de Hubei, onde fica Wuhan, responde por 76 das mortes ocorridas até agora. Foram registrados casos individuais também em Xangai e nas províncias de Hebei, Heilongjiang e Henan.

Máscaras obrigatórias
Fora do epicentro da doença, quatro cidades – incluindo Pequim e Xangai – anunciaram a suspensão da circulação de ônibus de longa distância, medida que afetará milhões de pessoas que viajam por ocasião do feriado do Ano Novo Chinês. Além disso, a província de Guangdong, a mais populosa do país, impôs neste domingo a seus 110 milhões de habitantes a obrigação de usar máscara respiratória.

Essa imposição – também aplicada na província de Jiangxi e em outras grandes cidades – já está em vigor em Wuhan. Quase todas as mortes foram registradas em Wuhan ou na província de Hubei, mas neste domingo o vírus fez sua primeira vítima fatal em Xangai, grande metrópole financeira do Leste do país.

Cinco casos confirmados nos EUA
O patógeno se espalhou por vários outros países, tão distantes quanto a França, os Estados Unidos ou a Austrália. Nos Estados Unidos, as autoridades de saúde relataram neste domingo cinco casos confirmados do coronavírus. Algumas horas antes, o Canadá relatou um primeiro caso suspeito.

Enquanto isso, na Europa, os três primeiros casos foram detectados na França na sexta-feira. O país anunciou que vai repatriar seus cidadãos da região de Wuhan no meio da semana. A associação francesa de operadores turísticos recomendou a suspensão de viagens organizadas à China até 21 de fevereiro.

Outras infecções confirmadas ou suspeitas foram detectadas em Austrália, Japão, Singapura, Malásia, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia, Vietnã e Nepal. O Japão e a Coreia do Sul também tomam medidas para repatriar seus cidadãos na zona de risco.
Foto: Anthony Wallace / AFP / CP
Por
AE

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