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Governo do RS confirma dez regiões com bandeira vermelha

O governador Eduardo Leite confirmou, nesta segunda-feira, que dez regiões ficarão sob a vigência da bandeira vermelha dentro do mapa final de Distanciamento Controlado contra a Covid-19 no Rio Grande do Sul. Além de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Palmeiras das Missões e Pelotas, que já estavam classificadas como área de alto risco de transmissão do coronavírus, passarão a integrar essa tipificação as regiões de Taquara, Passo Fundo, Caxias do Sul e Cachoeira do Sul. A nova fase do modelo de Distanciamento Controlado inicia à 0h desta terça-feira.

As dez regiões em bandeira vermelha agregram 286 municípios, com 8.270.737 habitantes, sendo que destes, 149 cidades poderão adotar as medidas da bandeira laranja por não registrarem nenhum óbito ou hospitalização nos 14 dias anteriores à apuração.

As regiões de Cruz Alta, Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Cruz do Sul e Erechim tiveram seus pedidos de reconsiderações acolhidos pelo Gabinete de Crise e seguirão com a bandeira laranja. As áreas haviam sido considerados como de bandeira vermelha na última atualização de dados, na sexta-feira.

Os municípios Morro Reuter (Novo Hamburgo), São Lourenço do Sul (Pelotas) e São Paulo das Missões (Santa Rosa) também tiveram seus recursos deferidos pelo Gabinete de Crise, seguindo na bandeira laranja. Em Morro Reuter e São Lourenço do Sul, houve apenas os registros de contaminações nosocomial de pacientes com lesão nodular no pulmão e com quadro grave de leucemia, respectivamente. Já em São Paulo das Missões, a hospitalização e óbito registrados são de um paciente residente de Santa Maria.

Já Santa Maria, Ijuí, Uruguaiana, Bagé e Lajeado permaneceram na bandeira laranja. As medidas seguem em vigor até o dia 20 de julho.

Alteração de protocolo

Eduardo Leite anunciou que alterou um protocolo da bandeira vermelha em que o comércio varejista não-essencial poderá permitir o Pegue e Leve e Drive-Thru em seus serviços.

De acordo com a coordenadora do Comitê de Dados do Governo, Leany Lemos, o Rio Grande do Sul tem tido um resultado menos dramático do que os demais e o objetivo é que não se falte assistência por falta de leito no Rio Grande do Sul. “Um lockdown será feito se essas restrições não funcionarem”, alertou ela, durante a transmissão ao vivo.

Apesar de admitir que o Governo do Estado não tem medo de adotar medidas mais restritivas, o governador enfatizou que, no entanto, é possível evitar um lockdown no Rio Grande do Sul.

Novos leitos no Estado

O governador confirmou a incrementação da habilitação de 73 leitos de UTI para pacientes com Covid-19, sendo 75% a mais do que no início da pandemia no Rio Grande do Sul, o que, conforme ele, está sendo decisivo para que a situação não seja dramática no sistema de saúde. “São 1.630 leitos, contra 933 que tínhamos em março. Esse aumento contribuiu para que o nosso índice de ocupação ficasse sempre nos 70%. Se não fosse isso, estaríamos com 100%, se não mais”, afirmou. “A ampliação de leitos que fizemos em parceria com prefeituras e com apoio do governo federal é responsável por não termos, até aqui, o colapso do nosso sistema de saúde”, disse. Ele também anunciou o recebimento de 103 respiradores – 50 beira-leito e 53 de transporte- do Ministério da Saúde.

Os municípios que receberão os leitos de UTI são: 

• Bento Gonçalves – Hospital Tacchini: 5 leitos
• Canoas – Hospital de Pronto Socorro: 5 leitos
• Carazinho – Hospital de Caridade de Carazinho: 6 leitos
• Caxias do Sul – Hospital Virvi Ramos: 5 leitos
• Esteio – Fundação São Camilo: 6 Leitos
• Santa Cruz do Sul – Hospital Santa Cruz: 10 leitos
• Santo Ângelo – Hospital Santo Ângelo: 5 leitos
• São Jerônimo – Hospital de Caridade São Jerônimo: 10 leitos
• São Leopoldo – Hospital Centenário de São Leopoldo: 5 leitos
• Uruguaiana – Hospital Santa Casa de Uruguaiana: 8 leitos
• Vacaria – Hospital Nossa Senhora da Oliveira: 8 leitos

Fonte: Correio do Povo

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