Sexta-feira, 01 de Novembro de 2024
Telefone: (54) 3385 1019
Whatsapp: (54) 996691013
Curta nossa página no Facebook:
Clique para Ouvir
Tempo nublado
28°
17°
20°C
Tapera/RS
Tempo nublado
No ar: CENTRAL DE LANÇAMENTOS – Todos os dias uma novidade diferente.
Ao Vivo: CENTRAL DE LANÇAMENTOS – Todos os dias uma novidade diferente.
Notícias

Assembleia aprova fim da pensão vitalícia de ex-governadores no Rio Grande do Sul

Proposta revoga lei de 1979. Autor estima que pagamentos representem R$ 6 milhões, ao ano
Assembleia aprova fim da pensão vitalícia de ex-governadores no Rio Grande do Sul
14.07.2021 10h57  /  Postado por: mateus

Os deputados aprovaram, por 49 votos favoráveis e um contrário – deputada Patrícia Alba (MDB), na noite desta terça-feira, o projeto que prevê o fim da concessão de pensões a ex-governadores e viúvas no Rio Grande do Sul. A proposta de Pedro Pereira (PSDB) buscou a revogação da lei nº 7.285, de 23 de julho de 1979, que trata da pensão vitalícia. O projeto ainda depende da sanção do governador Eduardo Leite.

“São nove ex-governadores e quatro viúvas que recebem mensalmente, cada um, mais de R$ 32 mil e com direito ao 13° salário. É uma vergonha. Todos sem exceção recebem outras remunerações. São R$ 6 milhões, ao ano, que o estado gasta para bancar estes privilégios”, afirmou Pedro Pereira. “É uma oportunidade de mostrar quem é quem e quem está ao lado do povo ou não”. Pela atual legislação, o governador Eduardo Leite (PSDB) terá direito a um pensão pelo período de quatro anos ao deixar o cargo.

A bancada do Novo fez um forte apelo aos parlamentares para que o projeto fosse aprovado na sua forma original. “Se votarmos a favor do substitutivo estaremos respaldando o pagamento dessa pensão ilegal e imoral”, defendeu Fábio Ostermann (Novo). O deputado lembrou ainda da ADI que tramita no STF e torna ilegal o pagamento desses valores. “Vai ser uma vergonha se deixarmos para o STF acabar com essa aposentadoria”, disse.

Substitutivo gerou discussão

Um dos momentos mais tensos foi o qual houve a votação do substitutivo, de autoria do deputado Carlos Búrigo (MDB). A nova proposta previa a manutenção do pagamento das pensões já concedidas e que, aos novos ocupantes do Palácio Piratini, seja concedido um subsídio pelo período de seis meses após deixarem o cargo.

Porém, na votação, o substitutivo foi derrotado por 26 votos a 23. O resultado foi comemorado em plenário.

Fonte: Correio do Povo

Foto: Joel Vargas

Comente essa notícia
Receba nosso informativo
diretamente em seu e-mail.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.
Prosseguir