A pesquisa Demografia das Empresas, que tem como base de dados o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), indicou nesta sexta-feira que o Rio Grande do Sul teve uma das menores taxas de companhias encerradas em 2019. O Estado tem porcentagem de 12,6% e é superado apenas por Santa Catarina, que registrou 10,7%. No outro sentido, segundo o levantamento do IBGE, entre as maiores taxas de empresas liquidadas, estão três estados: Amapá (22,0%), Maranhão (20,3%) e Roraima (18,2%).
Em âmbito nacional, a taxa de entrada de empresas em 2019 foi de 20,2% (ou 947,3 mil), sendo 15,5% de novas empresas (ou 726,5 mil) e 4,7% de reentradas (ou 220,8 mil). A taxa de saída ficou em 14% (ou 656,4 mil empresas). O maior saldo de empresas foi registrado nas Atividades profissionais científicas e técnicas (61.388 empresas) e de Saúde humana e serviços sociais (44.294 empresas).
As 4,7 milhões de empresas ativas em 2019 tinham 5,2 milhões de unidades locais, das quais 50,5% estavam localizadas no Sudeste. Em 2019, a taxa de sobrevivência foi de 79,8% (ou 3,7 milhões de empresas), inferior à taxa de 2018 (84,1%). Entre 2018 e 2019, houve um acréscimo 6,6% no número de empresas ativas, enquanto o pessoal ocupado assalariado (774,8 mil) cresceu 2,4%.
Em relação ao empreendedorismo, em 2019, o número de empresas de alto crescimento chegou a 25.011, com aumento de 10,0% frente a 2018. Essas empresas de alto crescimento representaram 1,1% das empresas com pessoal assalariado e 5,4% das empresas com dez ou mais pessoas ocupadas do país. Elas ocuparam 3,3 milhões de pessoas assalariadas e pagaram R$ 94,6 bilhões em salários e outras remunerações, com um salário médio mensal de 2,5 salários mínimos.
Fonte: Correio do Povo
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