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Setor de serviços cresce pelo 2º mês consecutivo e renova o maior nível desde 2015

Depois de saltar 1,7% em março e alcança o maior patamar dos últimos sete anos, o volume de serviços prestados no Brasil manteve a trajetória positiva ao crescer 0,2% em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Com a segunda alta consecutiva, o setor responsável por cerca de 70% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro renova o maior nível desde maio de 2015 e figura 7,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, último mês sem as medidas restritivas para conter os efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Mesmo diante das altas, o setor ainda opera 4,2% abaixo do nível de novembro de 2014, ponto mais alto da série histórica da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), Na série sem ajuste sazonal, frente a abril de 2021, o volume de serviços cresceu 9,4% e assinalou a 14ª taxa positiva consecutiva. Na mesma base de comparação, Houve alta em quatro das cinco atividades e crescimento em 64,5% dos 166 tipos de serviços investigados mensalmente pelo IBGE.

Atividades

No mês, o destaque entre as atividades pesquisadas ficou por conta do crescimento de 2,3% do transporte de passageiros, que superou pela primeira vez o nível de fevereiro de 2020. O ramo acumula um ganho de 27,7% entre novembro de 2021 e abril de 2022.

“Depois de dois anos e dois meses, o transporte de passageiros superou pela primeira vez o patamar pré-pandemia, ratificando, assim, a maior mobilidade da população, refletida no aumento das receitas das empresas que operam os transportes de passageiros nos seus diversos modais: aéreo, rodoviário e metroferroviário”, destaca o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Em abril, a variação positiva no setor de serviços foi concentrada em duas das cinco atividades investigadas na pesquisa. Em informação e comunicação (+0,7%), o destaque continua sendo das atividades de tecnologia da informação, que atingiram o ponto mais alto da série histórica da pesquisa.

Já em serviços prestados às famílias (+1,9%), a maior influência ficou a cargo dos serviços de alojamento e alimentação. “É um resultado que vem na esteira da continuidade do processo da retomada dos serviços de caráter presencial, notadamente, os bares e restaurantes”, detalha o gerente da pesquisa.

Em contrapartida, transportes (-1,7%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), e outros serviços (-1,6%) recuaram em abril. Os dois primeiros interromperam uma sequência de cinco taxas positivas seguidas, enquanto o último, com a retração, eliminou o avanço de 1,4% de março.

Fonte: Correio do Povo

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