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Ronaldo defende técnico estrangeiro na Seleção: “Momento para arriscar”

Ídolo brasileiro concedeu entrevista nesta segunda-feira (12), em Doha, e falou sobre o futuro do Brasil após a eliminação na Copa do Mundo
Ronaldo defende técnico estrangeiro na Seleção: “Momento para arriscar”
12.12.2022 11h08  /  Postado por: mateus

A ideia de um técnico estrangeiro comandar a Seleção Brasileira tem o apoio de Ronaldo Nazário. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (12), em Doha, o ídolo do penta analisou a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2022, projetou o futuro da equipe rumo ao Mundial de 2026 e disse ser favorável à escolha de um treinador oriundo do Exterior. O ex-atacante inclusive citou os nomes que mais lhe agradam para substituir Tite.

— Sou a favor de um nome estrangeiro (na Seleção). Não entendo este tabu de que um estrangeiro não poderia contribuir. Temos grandes exemplos atuando no Brasil. O meu treinador no Cruzeiro (clube do qual Ronaldo é dono) é uruguaio (Paulo Pezzolano) e nos ajudou a tirar do buraco em que estávamos há três anos. Existem muitos nomes no mercado internacional. Tem o (italiano Carlo) Ancelotti, o Abel (Ferreira, português), o (também português José) Mourinho… são nomes incríveis. Só que todos eles têm contrato com seus clubes. Mas eu apoiaria um técnico estrangeiro na Seleção — opinou Ronaldo, em entrevista realizada no hotel onde está hospedado, em Doha.

Ronaldo explicou ainda os elogios que fez ao técnico Fernando Diniz em uma transmissão nas suas redes sociais. Segundo o ex-atacante, o treinador do Fluminense é um dos brasileiros que mais lhe agrada, o que não quer dizer que seja o seu preferido.

— Não vejo muitas opções de técnicos brasileiros no momento. E o Fernando Diniz é um dos brasileiros que mais me agrada no momento. Foi isso que quis dizer na minha live. Mas a CBF precisa primeiro definir um conceito de jogo e só depois escolher o nome adequado para este estilo de jogo — completou.

Ronaldo ainda disse que o jejum de 20 anos sem título mundial pode ser mais um estímulo para a CBF apostar em um nome estrangeiro.

— Não diria que ficamos para trás, mas, desde 2022, não ganhamos nada. É um momento propício para arriscar e trazer essa novidade (treinador estrangeiro) para o cenário nacional. Mas também temos grandes nomes no Brasil. É uma decisão que a CBF vai tomar, eu estou tão ansioso quanto vocês. Só espero que não pensem no Pezzolano — brincou.

ZH

Foto: Rodrigo Oliveira / Agencia RBS

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