Conforme o Ministério da Saúde, a alimentação é um dos fatores que mais influenciam na qualidade de vida, aliada à prática regular de atividades físicas e a não utilização de tabaco, álcool e outras drogas. De acordo com o médico endocrinologista Fernando Gerchman, do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), a alimentação saudável recomendada para pessoas com diabetes é bem similar à recomendada para as pessoas sem diabetes.
– Os estudos demonstram que é possível melhorar o controle glicêmico, melhorar a pressão alta associada ao diabetes e melhorar o colesterol com uma alimentação saudável, além de uma melhora significativa na qualidade de vida – relata o especialista.
Ainda, segundo o médico, com uma dieta equilibrada e uma rotina de exercícios físicos, há uma perda de 10% a 20% do peso. Além de uma chance considerável de reduzir o número de medicações necessárias para se controlar a glicemia e de reverter o diabetes naqueles que lidam com o excesso de peso.
Confira uma série de dicas e informações para entender um pouquinho mais de como identificar e conviver de forma saudável com a condição:
1) Existem diferentes tipos de diabetes
Tipo 1 – O diabetes tipo 1 (DM1) costuma aparecer mais em crianças e adolescentes, embora também possa ser diagnosticado já na vida adulta. Hereditário, deve ser ainda mais monitorado em pessoas que têm outros casos na família. O seu tratamento inclui o uso diário de insulina ou de outros medicamentos que controlem a glicose no sangue.
Tipo 2 – Já o diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e, geralmente, responde bem ao tratamento feito com dieta e exercício físico. O seu surgimento também está mais ligado ao sobrepeso, ao sedentarismo, aos triglicerídeos elevados e a uma possível alimentação inadequada.
Pré-diabetes – Essa definição aparece, geralmente, quando os níveis de glicose estão mais altos do que o normal, porém ainda insuficientes para caracterizar o tipo 1 ou o tipo 2 de diabetes. Pode ser interpretado como uma espécie de alerta que o corpo está enviando para caprichar nos exercícios e na boa alimentação.
2) Entenda os sintomas
Os primeiros sintomas costumam ser a fome e a sede em excesso, além da vontade de urinar diversas vezes ao dia. Na sequência, fique atento a esses sinais mais comuns:
Tipo 1 – perda de peso, fraqueza, cansaço, mudanças de humor, náusea e vômito.
Tipo 2 – formigamento de pés e mãos, feridas que demoram para cicatrizar, visão embaçada e infecções frequentes (principalmente na pele, bexiga e rins).
É muito importante manter o monitoramento dos níveis de glicose no sangue e, diante de qualquer um destes sintomas, buscar orientação médica.
3) Cuidados no dia a dia
De acordo com o tipo e o grau de diabetes, o tratamento pode partir do uso diário de insulina, ou outros medicamentos, até a manutenção de hábitos saudáveis e acompanhamento médico. Para isso, o Sistema Único de Saúde (SUS) assegura o tratamento completo da doença, de forma gratuita.
Já no Tipo 1, os jovens devem receber injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia.
– Um dos principais focos do Instituto da Criança com Diabetes (ICD) é a educação, ensinando às crianças, pais e responsáveis o correto manejo da doença para que tenham liberdade nas situações do dia a dia – afirma a gerente executiva do ICD, Ana Bertuol.
4) A vida ainda tem sabor doce…
De acordo com o médico Fernando Gerchman, quem tem diabetes deve controlar a ingestão de alimentos ricos em açúcar refinado, como os doces, as bolachas, os chocolates, as sobremesas, os sorvetes e os ultraprocessados.
Mesmo diante dessas restrições, o avanço da indústria alimentícia garante um colorido especial nos dias de quem tem diabetes. Com a receita e o supermercado certos, tudo fica mais saboroso. No Rissul, por exemplo, além dos ingredientes necessários para receitas diets deliciosas, o consumidor também encontra opções de tortas congeladas, como a de Morango Zero Açúcar.
Atento à saúde e à qualidade de vida da população, o Rissul ainda tem no Instituto da Criança com Diabetes um dos beneficiados pelo projeto Troco Solidário, que arrecada fundos para instituições de caridade. A ação visa destinar todos os valores em dinheiro abaixo de R$ 1,00 para o ICD e outras instituições, através da contribuição espontânea dos clientes.
– O Troco Solidário é um projeto que nos encanta porque é inclusivo no sentido de que qualquer pessoa pode doar alguns centavos, através de suas compras do dia a dia, mas que faz enorme diferença no montante. No caso da parceria com o Rissul, mais de 4,7 mil crianças e jovens são diretamente beneficiados com as doações – afirma Bertuol.
Situado em Porto Alegre, o Instituto da Criança com Diabetes (ICD) tornou-se referência internacional no cuidado e na assistência, atendendo atualmente mais de 4,7 mil crianças e jovens dependentes de insulina de forma totalmente gratuita, através do SUS.
ZH
Foto: Chinnapong / adobestock.com.br / Divulgação