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União prevê até R$ 7 bilhões para estradas e hidrovias gaúchas em quatro anos

Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha, na manhã desta quinta-feira (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou a intenção do governo federal de retomar investimentos em infraestrutura no Rio Grande do Sul.

O presidente afirmou que a União deve aplicar cerca de R$ 5,7 bilhões apenas em melhorias e obras viárias ao longo de quatro anos. Mas, conforme o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, o valor poderá chegar até a R$ 7 bilhões em projetos que também incluem hidrovias.

— Esse recurso seria aplicado principalmente em rodovias, em conservação, manutenção e investimento, mas também temos projetos para hidrovias — afirma Pimenta, que já havia anunciado a disposição do governo em ampliar o desembolso para o setor de infraestrutura no Estado em um evento realizado uma semana antes na Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Entre os projetos prioritários está a extensão da Rodovia do Parque (BR-448) até Portão. Também fazem parte da lista de melhorias a duplicação da BR-290, a conclusão da ampliação da BR-116, já em andamento, e a construção de uma nova ponte sobre o Rio Jaguarão, entre outras intervenções.

De acordo com o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Hiratan Pinheiro, o recurso também deve ser aplicado em melhorias hidroviárias. As iniciativas, conforme a comunicação do Planalto, devem contemplar pontos como os rios Taquari e Jacuí e a Lagoa Mirim.

A superintendência do Dnit no Estado espera a aplicação de R$ 1,7 bilhão do montante previsto até o final do governo ainda em 2023.

Na entrevista concedida à Gaúcha, transmitida também pelo site de GZH (assista à íntegra abaixo), Lula mencionou ainda a perspectiva de outros R$ 2 bilhões de investimentos a serem realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Hiratan Pinheiro afirma que esse recurso seria adicional aos valores de até R$ 7 bilhões previstos em rubricas orçamentárias.

Conforme Paulo Pimenta, a modelagem de como esses projetos podem ser realizados ainda está sob discussão.

ZH

Foto: G1

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