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Agronegócio

RS registra menor percentual da população abaixo da linha da pobreza em uma década

De acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, 1,6 milhão de gaúchos ainda vivem na condição
RS registra menor percentual da população abaixo da linha da pobreza em uma década
04.12.2024 11h07  /  Postado por: mateus

Três eleições presidenciais, a realização de uma Copa do Mundo no Brasil, uma pandemia e diversos outros eventos marcam os últimos 10 anos  (2014 e 2023) no Rio Grande do Sul. Neste período, em 2023, o Estado apresentou a menor porcentagem (14,4%) de gaúchos vivendo abaixo da linha da pobreza. Neste recorte temporal, o Estado registrou oscilações de percentual, com momentos de aumentos e quedas significativas.

Apesar de períodos de alta nesse intervalo, a porcentagem em 2023 era de 14,4% (1,6 milhão) vivendo abaixo da linha da pobreza , ou seja, 2,4 pontos percentuais (p.p) a menos do que a registrada em 2014, que era de 16,8% (1,8 milhão). Os dados consideram as definições do Banco Mundial para as linhas da pobreza e da extrema pobreza, que são de renda per capita de menos de US$ 6,85 e menos de US$ 2,15, respectivamente.

Os números da Síntese de Indicadores Sociais, divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não contemplam o ano da maior enchente da história do RS e revelam que o Estado vinha de um cenário positivo em relação à luta contra a pobreza. Depois de sete anos seguidos com mais de 2% da população vivendo na linha da extrema pobreza, o RS voltou a registrar o percentual na casa de 1%. Em 2023, 1,3% (147.673) dos gaúchos eram extremamente pobres, a menor porcentagem da última década.

Apesar de não ter uma relação direta, as oscilações no percentual da população gaúcha vivendo abaixo da linha da pobreza foram registradas em períodos com acontecimentos marcantes para o Estado, país e até o mundo. Em 2015, um ano depois do RS e o Brasil sediar a Copa do Mundo de Futebol, evento internacional que impactou diversos setores da economia, como turismo, o Estado registrou uma queda de 1 p.p, saindo de 16,8% para 15,8% (1,7 milhões).

Em 2018, ano de eleição presidencial, o RS teve a maior porcentagem da sua população vivendo abaixo da linha da pobreza durante o intervalo de 10 anos. De acordo com o IBGE, na época, 19,5% (2,1 milhões) dos gaúchos viviam com uma renda per capita de menos de US$ 6,85 por dia (ou R$ 665 por mês).

No ano seguinte, o percentual volta a patamar similar ao registrado em 2015, 15,9% (1,8 milhão). Nos anos seguintes há uma crescente até chegar em 18,9% (2,1 milhões) em 2021, um ano após o início da pandemia de covid-19. Este foi o ano em que o RS teve seu maior percentual, para o período, de pessoas vivendo abaixo da linha da extrema pobreza. Conforme os dados, 2,9% (330.835) dos gaúchos viviam com uma renda per capita de menos de US$ 2,15 por dia (ou R$ 209 por mês).

Por fim entre o período acompanhado, o Estado registrou dois anos seguintes de queda, chegando, em 2023, ao seu menor percentual registrado nos últimos 10 anos. A Síntese de Indicadores Sociais é o acumulado de primeiras visitas realizadas ao longo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) desde 2012. Se considerada toda a série disponível, os percentuais registrados no ano passado, seguem sendo os menores.

ZH

Foto: Mateus Bruxel / Agencia RBS

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